Atendendo uma média de 3.500 servidores do Estado por mês,
vindos de mais de 18 municípios da região, o Hospital Memorial Arcoverde ameaça
deixar de atender os beneficiários do plano de saúde Sassepe, mantido em
parceria do governo do Estado com seus funcionários.
Nestas quinta e sexta-feira o estabelecimento vai recusar a
dar entrada a qualquer paciente que apresente a carteirinha do Sassepe e, caso
não haja negociação com o Instituto de Recursos Humanos (IRH), da Secretaria de
Administração, a previsão da direção é que o hospital entre com pedido de
descredenciamento já na semana que vem. Segundo o diretor-presidente do
Memorial Arcoverde, o médico Joaquim Lucena, o motivo para a decisão é a falta
de pagamento pelos serviços prestados pelo hospital aos clientes do Sassepe. A
denúncia foi feita ao Jornal do Commercio, edição de hoje.
“Um hospital tem folha de pagamento e compromissos. Não pode
ficar sem pagamento. Do Sassepe, este ano, recebemos uma parte do pagamento de
janeiro e fevereiro e não recebemos nada referente aos meses de março, abril
maio e junho”, disse Lucena. Ele não quis informar os valores.
Segundo o diretor, o hospital atende clientes de outros
planos de saúde e os servidores ligados ao Sassepe representam cerca de 30% da
receita da instituição. “Sou diretor do Sindhospe (Sindicato dos Hospitais) no
interior e esse problema de atraso não é pontual. Todos credenciados do Sassepe
reclamam dos atrasos nos pagamentos.”
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